terça-feira, 15 de maio de 2012

Imitando a Sagrada Família


A vida familiar na escola da Sagrada Família

De que se ocupava a Sagrada Família? Que faziam seus membros no dia a dia? Rezavam muito e com toda a alma, trabalhava a consciência, não tanto para atender às necessidades de cada dia, como para glorificar a Deus, pela perfeita submissão à sua Lei; além disso, amavam intensamente a Deus, que era o fim de todos os seus pensamentos, de todos os seus esforços, de todas as suas aspirações; amavam-se todos mutuamente, com um amor cheio de desinteresse e de abnegação; amavam a todos os homens, próximos ou distantes, cuja salvação era desejo de cada um dos membros da Sagrada Família.

De que maneira a família humana pode aproximar-se desse ideal realizado pela Sagrada Família? De que maneira a oração - oração que era como que a respiração normal da Sagrada família - recuperará seu lugar na família humana? Pensemos no grande número de famílias que perderam a fé; umas soçobraram no materialismo e na busca dos gozos; outras, mantidas ainda por um resto de ideal humano, se conservam em uma atitude moral que muitas vezes só se inspira no orgulho. De umas e de outras Deus está praticamente excluído. Nem sequer se dão ao trabalho de negá-lo: desconhecem-no, o que é muito pior.

Pensemos também no considerável número de famílias chamadas cristãs, assim referidas porque seus membros se submeteram às formalidades do batismo, da primeira Eucaristia, do matrimônio sacramental, do sepultamento religioso, porém que perderam a fé. Nelas ninguém há que se preocupe com a glória de Deus, com a vinda de seu Reino, com a oração; se, casualmente, algum de seus membros é fiel às práticas religiosas, em quantas dessas famílias subsiste a oração em comum, expressão de um mesmo espírito, e de uma aspiração coletiva? O individualismo, que é uma praga dos dias atuais, invadiu a vida espiritual, assim como a vida social e familiar. "Cada um para si e por si", é o lema inconsciente da maior parte dos homens, e isso ainda em presença de Deus. O dogma da comunhão dos santos parece ser apenas uma desconhecida parte do texto do Credo, sem aplicação prática à vida. E, no entanto, não prometeu Nosso Senhor que onde duas almas se reunissem para rezar em seu nome ele ali estaria em meio delas?

Logo, voltar à vida em comum é um dos esforços que se impõem a todos os cristãos. Porventura não se esforça a Igreja, para obter os mesmos fins, em despertar o sentido litúrgico entre os fiéis para que se realize o pedido feito por Nosso Senhor a seu Pai celestial, "que todos sejam um".

Porém, como restaurar a oração em comum - que foi a alma e a força da Sagrada Família - em nossa própria família? Se for verdade, em relação à sociedade temporal, que a família é a célula social, assim também o é em relação à sociedade espiritual, que é a Igreja. Logo, é fundamental que por todos os meios que estejam a nosso alcance avivemos e encorajemos o espírito de família, porém não aquele que resulta de uma associação de interesses e de afetos e que se pode definir como "um egoísmo de muitos", mas o que era o da singular família de Nazaré, espírito que une e funde as almas para oferecê-las todas reunidas e com uma mesma aspiração a Deus, para a salvação da totalidade dos homens.

Cada um deve pedir a Deus que faça reviver em todos os corações esse espírito de família. Porém, como é bem sabido, Deus não nos concede seu auxílio senão quando, de nossa parte, fazemos todos os esforços possíveis. Cuidemos, pois, ao mesmo tempo em que rezamos, para que renasça e se propague o verdadeiro espírito cristão da família a fim de que se sustentem e se desenvolvam todas as instituições espirituais e sociais que existem em torno de nós e que tendem a restaurar, a elevar e a reconstruir os lares cristãos. Essas obras são os instrumentos que Deus põe à nossa disposição e quer que nos sirvamos deles. Procuremos, pois, conhecê-las, a elas aderindo, e rezemos para que se convertam em instrumentos cada dia mais perfeitos do serviço de Deus.

Porém nem todas as ocupações da Sagrada Família consistiam em rezar. Sua vida era eminentemente ativa, e cada um de seus membros trabalhava segundo sua vocação: São José e Nosso Senhor trabalhavam na oficina, da qual todos viviam; a Santíssima Virgem cuidava das múltiplas ocupações domésticas, que se impunham a toda mãe de família.

Portanto, o caso da Sagrada Família era exatamente o da imensa maioria das famílias atuais. Mas, como se vê com frequência, o trabalho é considerado com uma pesada carga contra a qual se queixa, procurando-se dela se livrar com o menor esforço possível, mas em Nazaré era ele recebido com gosto, como um meio de ser agradável a Deus.

Alguém objetará que, em muitas famílias, se trabalha intensamente, mas nesses casos não vemos como o trabalho absorve todos os momentos, todos os pensamentos? Trabalhar cada dia mais, para ganhar mais, a fim de satisfazer mais largamente as necessidades sempre crescentes da existência: tal parece ser a única aspiração de um grande número de nossos contemporâneos. Porém ainda assim o trabalho corajosamente aceito e cumprido não deixa de ser considerado de uma maneira puramente humana e como um mal necessário. Para a Sagrada Família, diferentemente, o trabalho era um bem precioso, pelo qual dava sem cessar graças a Deus, pois por ele se rendia ao Senhor a homenagem de uma inteira e prazerosa obediência. Por acaso não foi Deus quem instituiu a lei do trabalho, a que é obrigado todo ser humano? Ao mesmo tempo os esforços e as fadigas, os cuidados e as inquietudes - que todo trabalho carrega - eram aos olhos da Sagrada Família um sacrifício de suave odor que podia ser oferecido a Deus em reparação pelos pecados do mundo.

Dessa forma, em Nazaré o trabalho tinha muito menos por objeto a vida material, que devia assegurar, que a glória de Deus, que havia de promover. Daí se conclui que se trabalhava com amor, com gozo, com uma consciência rigorosa. Aplainar uma madeira e varrer a humilde morada eram atos de amor que, aos olhos de Deus, podiam ser tão santos como a mais sublime contemplação, e que se podiam fazer com o mesmo fervor, com o mesmo desejo absoluto de perfeição.

Se queremos que nossa sociedade moderna não naufrague na anarquia e na rebelião, é imperioso guiá-las rumo a essa concepção do trabalho, pois o labor suportado por necessidade suscita no coração do homem o rancor, o ódio e a rebeldia, e o trabalho animado apenas pelo espírito de luta fomenta o egoísmo e o orgulho, que são o princípio da anarquia.

Esforcemo-nos, pois, para que a lei do trabalho seja, em todas as famílias, compreendida e aceita como a Lei de Deus. Assim o trabalho se converterá em outra oração, e não menos agradável a Deus. Então também recuperará, aos olhos de todos, sua grandeza e sua dignidade, e será novamente, para o homem, uma fonte de força e de gozo.

Porém não nos esqueçamos de que o trabalho é, e deve ser, o meio para que cada um de nós assegure sua vida material e a de seus familiares: em nossa sociedade moderna, infelizmente nem sempre é assim. Deus quer que nos ajudemos mutuamente, se queremos que ele nos ajude. Logo, não nos afastemos das obras sociais, que se esforçam em suavizar os desagradáveis efeitos de certos desníveis e em assegurar a todos o mínimo de bem estar, sem o qual o homem não é mais que uma pobre máquina, que anda ofegante sob o esforço. Mais ainda, entremos todos nesse grande movimento familiar que por si só poderá devolver à família sua dignidade e sua influência social e, ao mesmo tempo, ser o fundamento de sua prosperidade material.

Para que se realizem essas grandes e indispensáveis reformas é necessário que se produza no seio de cada família, e entre todas as famílias, aquela união de espíritos e de corações que tem sua origem na caridade, no amor. Que entre os membros de cada família, e entre todas as famílias, reine o amor. É uma das intenções dos esforços e dos sacrifícios que temos de oferecer a Nosso Senhor em favor da família.

E, neste ponto, a Sagrada Família nos mostra novamente o caminho: que haja amor entre os que a compõem, porém não aquele sentimentalismo desordenado que impropriamente chamamos de amor quando não é mais que debilidade, se não for egoísmo.

Amar é querer bem àqueles a quem amamos. Não consiste o bem de cada um de nós cumprir a vontade de Deus? Muito bem o sabiam os componentes da Sagrada Família, em Nazaré; seus corações, através da ternura humana que os unia, tendiam em primeiro lugar a esse fim supremo: fazer a vontade de Deus. A autoridade, em São José, era firme e doce, humildemente respeitosa para com os direitos de Deus. A obediência da Santíssima Virgem a São José era completa, afetuosa e alegre, porque era como uma manifestação palpável da submissão à vontade de Deus, e em nada diminuía a autoridade maternal, tão segura e tranquila que sabia exercer sobre o filho que o Senhor lhe havia confiado. E, por sua vez, o filho, na submissão tão perfeita aos pais, em sua docilidade de espírito e de coração a todos os ensinamentos que lhe davam, na sua simplicidade e na sua humildade dava provas antes de tudo, de seu amor ao Pai Celestial, cuja vontade reconhecia nessa instituição familiar e social, em cujo seio havia vindo encarnar-se.

A família cristã deve, pois, procurar recuperar tal sentimento de amor e de fidelidade a Deus, o que a ajudará a seguir os passos da Sagrada Família e, ao mesmo tempo, assegurará entre todos os seus membros a união de almas e de corações, estabelecendo entre eles o amor.

Porém a Sagrada Família não se encerrava egoisticamente em si. Na cidade de Nazaré era a providência visível de todos os fracos, de todos os humildes. Se as orações tão fervorosas da Sagrada Família, se seu trabalho tão constante e tão perfeito era sem cessar oferecido a Deus em espírito de reparação pelos pecados dos homens e pela salvação de todos, era possível que ignorasse os que sofriam ou estavam desencaminhados? O amor fraterno mais compassivo e mais solícito regulava todas as relações da Sagrada Família com os que a cercavam.

Peçamos a Deus que avive, no seio de todas as famílias humanas, tal caridade fraterna. Dissemos, a propósito da oração, que o individualismo domina em todas as partes, na família e na sociedade, e o individualismo é a negação de toda verdadeira caridade. Logo, não há outro ponto no qual tenhamos de insistir tanto em nossas orações. Porém evitemos nos contentar com orações, que seriam vãs se nossos atos não as acompanhassem.

Saibamos dar exemplo desse amor, que queremos que reine nos corações. Vamos dar esse exemplo em nossa própria família, praticando com amor todas as virtudes familiares, e até mesmo fora de casa, evitando com cuidado todas as críticas, todas as murmurações, que com tanta frequência são causa de divisões entre as famílias. Pelo contrário, sejamos pacíficos, sejamos daqueles que fomentam a paz, que adoçam os espíritos, que extinguem as desavenças e que aproximam os corações. Para isso, que melhor meio há a não ser estabelecer em todos os indivíduos e entre todas as famílias um ponto de inteligência, um princípio de união?

Ainda desconhecemos muito a força e a eficácia do princípio de associação. Agimos separadamente, e, desta forma, nossas melhores intenções reduzem-se à impotência. Promovamos, pois, em nós, e propaguemos em torno de nós, esse importante espírito de associação que é - não nos esqueçamos - o mesmo espírito da religião e a essência do catolicismo. Não tenhamos receio de nos associar a todos os esforços sinceros. Nunca digamos, em presença de uma obra cristã que tende à união, ao esforço comum, que "isso não me interessa". E, naquelas obras das quais fazemos parte, não busquemos tanto o que podemos tirar em proveito próprio, como o que podemos a ela acrescentar, o que podemos dar de nós mesmos.

Tal há de ser nosso programa de oração e de ação. Tomemos isso muito a sério. A instituição familiar está em perigo, e com ela toda a sociedade. Talvez dependa de nós, do fervor de nossas orações, da sinceridade e da intensidade de nossos esforços, que Deus se compadeça das necessidades prementes de nossa tão perturbada época. Por dez justos promete Deus perdoar a Sodoma e Gomorra: que não concederá então a quem, não se contentando com apenas rezar, se esforça em realizar em si próprio, e nos que o cercam, aquilo que pede?

Saibamos rezar, trabalhar e amar, segundo o que foi exposto, e sem dúvida alguma Deus concederá à família as graças eficazes que poderão salvá-la.

 

PROF. FELIPE AQUINO

(Adaptado do texto de J. Viollet, em Repertorio Universal del Predicador, tomo XIX, pag. 191-196, Editorial Liturgica Española, Barcelona, 1933).

Fonte: Gaudium Press


 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Conhecimento e Sabedoria...


  Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre conhecimento e sabedoria.

O mestre disse-lhes:
- Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé.
Subam, em seguida, o monte que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.
No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.
O outro subia naturalmente a montanha. 
Quando chegaram ao topo, um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente. Então, o que mais sofrera durante a subida perguntou ao colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura? 
O companheiro respondeu:
- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.

 É comum que se confunda conhecimento com sabedoria, mas essas são coisas bem distintas.
Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível.
O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de cultura.
Podemos adquirir conhecimento sem sequer vivermos uma só experiência fora dos livros e das aulas teóricas.
Podemos nos tornar cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.
Já a sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos.
Para se ser sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida.

É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação e a cultura, mas também se deve ter a coragem de experimentar a vida, o amor e o compartilhar.
Deve-se atentar para não se tornar alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado.
Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo.
E isso não parece ser uma atitude muito sábia.
Então, sejamos sábios: vivamos, amemos e compartilhemos o que há em nossos corações!

E que saibamos cozinhar nossos feijões...

E que Deus nos Dê a verdadeira sabedoria que é um dom do Espirito Santo!

Gotas de oleo nos relacionamentos 
 
Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio.
 Mas a velha porta rangia nas dobradiças
cada vez que alguém a abria ou fechava.
 O momento solicitava quietude,
mas não era oportuno para a reparação adequada.
 Com a passagem do médico, a porta rangia,
nas idas e vindas do enfermeiro,
no trânsito dos familiares e amigos,  
eis a porta a chiar, estridente.
 
Aquela circunstância trazia, ao enfermo e a todos
 que lhe prestavam assistência e carinho,
verdadeira guerra de nervos.
Contudo, depois de várias horas de incômodo,
chegou um vizinho 
e colocou algumas gotas de óleo lubrificante
na antiga engrenagem  e a porta silenciou,
 tranqüila e obediente.
Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos Lares,
no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer.
 São as dobradiças das relações
fazendo barulho inconveniente.
 São problemas complexos, conflitos,
 inquietações, abalos...
Entretanto, na maioria dos casos
nós podemos apresentar a cooperação definitiva
para a extinção das discórdias.
 
 Basta que lembremos do recurso infalível de algumas
GOTAS DE COMPREENSÃO
 e a situação muda.
-Algumas 
GOTAS DE PERDÃO
 acabam de imediato 
com o chiado das discussões calorosas.
GOTAS DE PACIÊNCIA  
no momento oportuno podem evitar grandes dissabores.
GOTAS DE CARINHO,
penetram as barreiras mais sólidas
e produzem efeitos duradouros e salutares.

Algumas 
GOTAS DE SOLIDARIEDADE 
e FRATERNIDADE
 podem conter uma guerra de muitos anos.
- É com algumas 
GOTAS DE AMOR 
que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas 
dos corações confiados à sua guarda.
- São as
GOTAS DE PURO AFETO
  que penetram e dulcificam as almas ressecadas 
de esposas e esposos,
 ajudando na manutenção da convivência
duradoura.
- Nas relações de amizade, por vezes, algumas 
GOTAS DE AFEIÇÃO
 são suficientes para lubrificar as engrenagens
e evitar os ruídos estridentes da discórdia
 e da intolerância.

Dessa forma, quando você perceber
que as dobradiças das relações
estão fazendo barulho inconveniente,  
não espere que o vizinho venha solucionar o problema.
Lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia
 lançando mão do óleo lubrificante do amor, 
útil em qualquer circunstância, e sem contra indicação.
Não é preciso grandes virtudes
 para lograr êxito nessa empreitada.
Basta agir com sabedoria e bom senso.
Às vezes, 
são necessárias apenas  algumas
  GOTAS DE SILÊNCIO 
 para conter o ruído desagradável 
de uma discussão infeliz.
    
E se você é daqueles que pensa
que os pequenos gestos nada significam,
lembre-se de que as grandes montanhas  
são constituídas de pequenos grãos de areia.
 
(Sergio Barros)

Casamentos estabelecidos sobre a Rocha


O seu Lar precisa ser edificado sobre a Rocha que é Cristo Jesus.
"E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, contudo não caiu, porque estava fundamentada sobre a rocha.” Mt. 7:25

Vemos que o que faz diferença entre a casa que caiu e a casa que permaneceu não era a existência ou a ausência de tempestades, mas sim o alicerce. “Se o Senhor não edificam a casa; em vão trabalham os que a edificam.” Sl 127:1.
Mesmo a casa edificada sobre a rocha não está livre das lutas e adversidades da vida, mas mesmo quando elas vierem, a família deve permanecer firme em oração, pois elas passarão e a casa permanecerá inabalável, pois está edificada sobre a Rocha.
O casamento fracassa e adoece quando é direcionado fora da ordem de Deus, menosprezando a direção dada por Ele.
Quando algo não estiver dando certo, é preciso buscar ajuda. É melhor buscar soluções do que conviver com o erro.
Importante!! ! Nosso Lar deve ser um lugar de descanso, onde os corações angustiados achem refúgio contra os embates da vida, local de calor, amor, ternura, simpatia, compreensão e comunicação afetuosa entre pais e filhos.
O Lar pode achar-se num palácio ou numa choupana, no pequeno apartamento de uma grande cidade, ou no cume de uma montanha.
E você, esposa, não passe a outra mulher (cunhada, filhos, empregada, irmã), a honra que seu marido lhe deu: o governo de sua casa. Devemos ser tementes a Deus, submissa ao nosso marido e só a ele. Aos outros, dispensamos respeito. Pai, mãe, sogra, cunhada ou amigas  não mandam em sua casa.Nos filhos e empregada, quem manda é só você e seu marido.
O papel dado por Deus ao homem vai além do que muitos imaginam. Na verdade ele é o “Chefe do lar”.
E Paulo ressalta em sua carta aos Efésios: "Maridos amai as vossas mulheres, como Cristo amou a igreja e se entregou por ela." Ef 5,25 
Além dele ser o grande provedor que leva o alimento para o ceio da família e supre suas necessidades básicas. Ele é um canal de Deus para a sua família e como sacerdote, ele tem a função de apresentá-la a Deus e levá-la a conhecer os princípios bíblicos, proporciona r a comunhão com o Pai e o contato com Ele.
Se homens e mulheres trabalham fora, se ambos contribuem para o orçamento, se os filhos e a casa pertencem aos dois é justo que dividam entre si as tarefas domésticas, os cuidados e responsabilidades com os filhos.
A família é muito importante aos olhos de Deus, por isso, na Sua Palavra, encontramos conselhos para todas as situações dentro de um relacionamento familiar. Leia-a, informe-se , busque de Deus a solução para os problemas e a direção para cada atitude e decisão que tiver que tomar.

Que Deus os Protejam!!


Colunas que sustentam um casamento

Ele é Pai e por isto tratou da solidão do homem: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Gn. 2:18

Colunas que sustentam um casamento são:

1. A Coluna da Maturidade “O Deixar” - “Portanto deixa o homem pai e sua mãe...”. Gn 2:24a.
Deixar pai e mãe » abandonar, renunciar. Ao se casarem os cônjuges devem deixar a casa dos pais tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Eles podem ser no máximo, conselheiros, quando solicitados, e estarem orando sempre por seus filhos.
Os cônjuges precisam crescer em maturidade, nas áreas:
Emocional - Maturidade emocional para dirigir sua família em todos os sentidos.
Geográfica - Deixar a casa paterna e ter a sua própria casa. Não morar juntos com os pais.
Financeira - Não depender dos pais, enrolando-os com suas dívidas.
2. A Coluna da Unidade Conjugal “Unir = aderir ao outro."...unir-se-á a sua mulher...” Gn.2:24b.
O casamento os torna uma união espiritual, mental, emocional e física. Nada deve separar um casal que foi unido pelo Senhor, é como a água de dois rios que depois de juntas, ninguém pode separar. “Portanto o que Deus ajuntou, não separe o homem”. Mc. 10:9.
3. A Coluna da Complementação Conjugal “Sendo Um”- "Tornando-se os dois uma só carne”. Gn.2:24c
Vemos que ser um só osso, uma só carne significa que o que dói em um dói também no outro. O que dá prazer a um, será prazeroso ao outro. Não é o ofuscar ou o aniquilar as personalidades, mas sim a junção de duas personalidades.
Realização: Ao tomarem-se um, poderão ter grandes realizações em comum: Alcançar os mesmos alvos -Possuir os mesmos bens - Caminhar o mesmo caminho físico e espiritual.
Preservação: Compete aos cônjuges preservar e fazer saudável e feliz esta unidade. IPe 3:7-9.
4. A Coluna da Intimidade Conjugal. “Ora um e o outro, o homem e a sua mulher estavam nus e não se envergonhavam”. Gn. 2: 25
Com o casamento, os cônjuges desenvolvem uma intimidade mais profunda no seu relacionamento. Esta intimidade deve se desempenhar cada dia em quatro pontos importantes:
Intimidade espiritual – “Levantando-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram a sua casa, a Ramá” ISm l:19a.
Intimidade intelectual: “Instrui o sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento”. Pv. 9:9.
Intimidade emocional: 1Sm 1:8. Conhecer os sentimentos de dor e alegria do seu cônjuge e dar seu apoio independente das circunstâncias.
Intimidade física: 1Sm. 1:19b. Deve ser cultivada em todo tempo.
Estas colunas, sendo fortes, podem resistir às adversidades da vida conjugal e permanecerem firmes. “As muitas águas não podem apagar o amor e nem os rios afogá-lo”. Ct.8:7a
Para um casamento ser feliz é necessário ter boa comunicação, dialogar com respeito e amabilidade, compreender e valorizar o ponto de vista do outro.
Os pais não deveriam "viver para os seus filhos". Marido e mulher devem viver um para o outro, sob Deus. Devem manter e desenvolver interesses mútuos, ao lado de seus filhos, mantendo a alegria de estarem juntos, enquanto os filhos estiverem sendo criados e produzirão filhos felizes e um casamento que permanecerá, mesmo quando os filhos já tiverem ido viver suas próprias vidas.
Não dê oportunidade para o divórcio, mesmo nos seus mais secretos pensamentos. Assim, seu casamento terá uma melhor chance de sobreviver.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Maneiras de ver a vida

temos maneiras diferentes de ver a vida. Cada pessoa é unica e possui seu próprio ponto de vista particular da vida e do mundo. Para convivermos depende de nós aceitar, compreender e aprender com o outro.  
 
São “Maneiras de Ver” – Fernando Pessoa.
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro uma chance de crescer.

Onde você vê um motivo pra se irritar,
alguém vê a tragédia total
e o outro vê uma prova para sua paciência.

Onde você vê a morte,
alguém vê o fim
e o outro vê o começo de uma nova etapa.

Onde você vê a fortuna,
alguém vê a riqueza material
e o outro pode encontrar a dor e a miséria total.

Onde você vê a teimosia, alguém vê a ignorância
e o outro pode compreender as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo
e que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.

Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura.

Agora que você já percebeu que existem maneiras de ver, sugiro que comece a ver cada novo momento da sua existência com os olhos que quem quer uma vida de sucesso, de realização, mas principalmente uma vida de possibilidades.

Pois, na minha maneira de ver, você é uma pessoa que merece ser muito feliz, com direito de se divertir bastante, brincar, amar e viver plenamente sua vida.

Mesmo que neste momento não acredite nisso tudo. Que tal mudar sua maneira de ver?

Pense nisso.

Tenha Uma Boa Tarde!

DEZ MANDAMENTOS DO NAMORO CRISTÃO

 A família é um projeto do coração de Deus, e o diabo quer destruí-la. Logo,
 namoro sem compromisso leva a casamentos desfeitos e relacionamentos também
sem compromisso. Adolescente que fica hoje, não vai querer casar amanhã,
só 'morar junto' - livre de compromisso perante a lei e perante Deus.
Esse é o plano de Satanás. Ficar é só para satisfazer a um desejo momentâneo,
e 'os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as
suas paixões e concupiscências.' (Gálatas 5:24)
 
1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade. 9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.


Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

Marcos Ribeiro